Trabalho inteligente. Pontos a favor e contra

Trabalho inteligente é muito mais do que teletrabalho. É proporcionar aos colaboradores as ferramentas que lhes permitem trabalhar com as máximas garantias, em qualquer momento e lugar, apelando ao seu empenho e responsabilidade. Pronto para dar o salto?

A implantação do teletrabalho, bem gerenciado e suportado por dispositivos como notebooks, tablets ou smartphones, bem como o treinamento digital de funcionários e gestores, torna possível trabalhar em qualquer lugar e a qualquer hora. Novas tecnologias borram as fronteiras do espaço-tempo, dando lugar a estruturas líquidas e Trabalho inteligente, fórmula que permite ao colaborador desenvolver a sua função sem necessidade de estar na empresa, desde que esta disponha dos meios necessários para o fazer. O trabalhador pode trabalhar assim em qualquer espaço - não apenas em casa - desde que tenha os equipamentos e recursos que a sua atividade requer, fazendo com que a mobilidade ou o trabalho a distância afastem a relutância ou desconfiança que ainda gera em alguns escopos.

Agilidade, flexibilidade ou conciliação são apenas algumas das vantagens que o Smart Working traz, conceito que já comprovou sua eficácia à medida que conceitos como digitalização e globalização ganham espaço. Trabalhar como e onde se decide a todo o momento está ligado à maior liberdade de horário ou conciliação que cada vez mais colaboradores procuram nos seus locais de trabalho e, num ambiente de trabalho sem espaço-tempo, permite também trabalhar com equipas multiculturais. Entre as vantagens do Smart Working está também a economia de custos estruturais e dietas, entre outras.

trabalho inteligente

Confiança e comunicação

Ao lado dos requisitos que farão do Smart Working uma realidade, está o investimento inicial que a empresa deve fazer em dispositivos e tecnologias que permitam que, apesar da dispersão da força de trabalho, todos os que o compõem estejam à disposição de trabalho, bem como acessar informações e recursos corporativos, comunicar-se com o restante da equipe, clientes e fornecedores, etc.

As obrigações não se reduzem apenas a fornecer recursos tecnológicos à força de trabalho, mas também dê-lhes a confiança para deixá-los trabalhar autonomamente, apelando à sua gestão e empenho e medindo o seu desempenho com base nos objetivos alcançados nos prazos acordados e não no total de horas trabalhadas. A comunicação torna-se assim mais uma vez um pilar fundamental para informar os colaboradores dos seus objetivos e dos recursos que a empresa coloca à sua disposição, bem como das mudanças que ocorrem ao longo do tempo e novas decisões a serem tomadas em conformidade. Esse feedback contínuo entre líderes e colaboradores também ajudará estes últimos a expor o que os preocupa e a evitar, aliás, o sentimento de isolamento que pode causar o fato de não trabalharem sempre rodeado de mais pessoas.

Locais de trabalho inteligentes

A digitalização progressiva da força de trabalho - trabalhe ou não dentro dos limites físicos da empresa - também levou à origem do locais de trabalho digitais, ou espaços em que a comunicação é fluida, transparente e multidirecional, ingredientes que possibilitam o trabalho colaborativo de equipes que nem sempre estão no mesmo local físico. Esses espaços de trabalho digitais devem se adaptar à natureza de cada tipo de organização: em troca, eles tornarão possível um acesso universal ao trabalho, em qualquer lugar, a qualquer hora, que irão aumentar os níveis de comprometimento e produtividade da força de trabalho, além de serem ambientes intuitivos, flexíveis e colaborativos, o que incentiva o trabalho em equipes multidisciplinares.

São, em suma, ambientes que recorrem às novas tecnologias para serem ágeis e eficientes, e que permitem aos colaboradores trabalhar a plena capacidade, em qualquer hora e local, com todos os benefícios que isso representa para as empresas e para os trabalhadores. Um ganha-ganha que deve ser implementado de forma cuidadosa e que permite elevar o trabalho inteligente ao seu máximo.

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